sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

História do Carnaval em Esperança - Décadas de 80 e 90 - Capítulo V

Fatos e Fotos que Fazem a Nossa História
 Foto de Carnaval no CAOBE - Década de 80
 Foto de Bloco de Moças - década de 80
 Foto de do Grupo Massa Real - Década de 80
 Foto do Grupo Massa Real no CAOBE - Década de 80
 Foto do Clube Campestre - Década de 90
 Foto de Grupo Carnavalesco - Samba Hits - Década de 80
Bloco das Lias - Década de 80

                                   No carnaval de Esperança, as transformações continuaram a acontecer, recebendo influência de outros Estados, principalmente, do carnaval da Bahia, com resquícios ainda dos carnavais tradicionais da cidade.

                                              Justamente na década de 80, a juventude começou a ter uma participação mais efetiva no carnaval de rua, criando vários pequenos blocos de carnaval, grupos esses que permaneceram por bastante tempo. Nem por isso, alguns blocos de papangús, batucadas, tanto formados por moças, como por rapazes, deixaram de existir.

                                             Com o surgimento do Clube Campestre de Esperança, uma inovação em termos de clube na nossa cidade, mais moderno, com ambiente mais aberto, aprazível, com instalação de piscinas, etc. Nesse ambiente, o carnaval tomou um impulso diferente, passando a ter um carnaval mais restrito à elite, com participação exclusiva de sócios.

                                              O Clube Campestre, para se ter uma idéia do que representava o seu patrimônio para a cidade de Esperança, pois, uma cidade ainda de porte pequeno, possuidora de um clube social de fazer inveja aos demais municípios vizinhos, arregimentava as famílias esperancenses e até, outras cidades, nos fins de semana, mais precisamente, sábados e domingos, onde tínhamos um bom lazer. A foto acima nos dar uma noção do que era aquele Clube, nas décadas de 80 e 90.

                                               Pois, bem, aquele sodalício começou a empreender também, além das festas juninas, manhãs de de carnaval e bailes noturnos, sob o embalo de boas orquestras de frevo, entre algumas, posso mencionar a "Orquestra Super Ohara".

                                      O CAOBE (Centro Artístico Operário e Beneficente de Esperança) continuava a promover o seu carnaval de clube, com a outro estilo diferente, mais à moda jovem, animados por pequenas bandas, apresentando outros ritmos mais modernos de animação carnavalesca.

                                                   Mas, voltando ao carnaval de rua, algumas atrações animadoras do nosso carnaval se limitavam a pequenos grupos carnavalescos, formados por moças da nossa cidade, como, por exemplo, "Massa Real", "As Apaches", trajadas tìpicamente; os "Borós", "Samba Hits", "Sambalogia" e "Bloco das Lias", com sua irreverência (homens vestidos de mulheres), desaparecendo, por completo, o tradicional "corso". Já havia, nessas décadas, uma tendência à imitação do carnaval da Bahia, como já fiz alusão acima

                                                    

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