quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Esperança - 53 anos de Existência.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto da Construção do Prédio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
(Foto cedida por Antonio Barbosa)
Foto da Multidão presente em Frente ao Sindicato no dia da Inauguração - 1973.
(Foto cedida por Antonio Barbosa)
No início da década de 60 (sessenta), o Brasil foi sacudido pelos grandes movimentos das "LIGAS CAMPONESAS", movimentos esses que abalaram a estrutura do governo federal, no sentido de que fosse instituída a reforma agrária. Esse movimento culminou com a derrubada do então presidente João Goulart. Essa fase do trabalhador brasileiro forçou a criação e instituição de sindicatos, com o intuito de organizar, principalmente, a classe trabalhadora rural, que carecia de assistência, de apôio e de solidificação profissional.

Em Esperança, não foi diferente. com o incentivo do Pe. Manoel Palmeira da Rocha, foi criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, cuja entidade foi fundada em 19.04.63, tendo como seu primeiro presidente, o agricultor José Vieira da Silva.

Com a força dos agricultores, já que Esperança era um município essencialmente agrícola, conseguiu comprar um prédio antigo, junto da Igreja Matriz, onde funcionou o hotel de seu Zé Lino e, posteriormente, o "Hotel Brasil" de propriedade de Dona Jarmila.

Na primeira foto, acima, vemos aquele velho prédio sendo transformado na sede da entidade representativa da classe trabalhadora rural - O Sindicato dos Trabalhadores Rurais - com a força braçal de diversos agricultores que colaboraram com a aquela edificação.

Na segunda foto, a multidão de agricultores e comerciantes da nossa cidade fizeram presença no dia da inauguração daquela sede social, quando destacavam-se entre outros o comerciante Severino Grangeiro, pai do empresário Matias Grangeiro. Era o mês de dezembro de 1973. 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

60 anos do Estádio José Ramalho da Costa.

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Noticia em um Jornal de Grande Circulação na Paraiba
Inauguração do Estadio José Ramalho.
 A Multidão se Acotovelava em Frente ao Estádio para Assistir ao Grande Evento.
 A Arquibancada Superlotada Naquela Tarde De Domingo
O América em Campo Para a Abertura do Grande Espetáculo Futebolístico.

Acontecia naquela tarde de domingo do dia 22 de janeiro de 1956, o maior evento esportivo da cidade de Esperança. Era a inauguração do Estadio José Ramalho da Costa.
A imprensa paraibana anunciava em letras garrafais aquele grande evento histórico para o município de Esperança. O jornal acima,na primeira foto, publicou com ênfase todo o acontecimento, inclusive a programação que se estendeu por todo o dia, culminando com um baile solene no Esperança Clube, o único da cidade, animado pela orquestra do próprio clube.

Na segunda foto, constamos a presença em massa da população esperancense e de outras cidades vizinhas, prestigiando a maior festa esportiva de todos os tempos na nossa cidade.

O time convidado foi o Treze Futebol Clube, na época, um dos times mais famosos de todo o Norte/Nordeste. A arquibancada lotada, enfrentando um sol causticante. Eram três horas da tarde. O evento foi transmitido pela emissora de rádio mais famosa do interior paraibano, a Radio Borborema, cuja abertura contou com a presença da Banda de Música Municipal de Campina Grande.

A festa se estendeu até tarde da noite, com um baile solene, a rigor, com a presença de toda a elite esperancense, momento em que foi entregue uma taça ao Treze Futebol clube. Esse fato aconteceu há 60 anos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Lança-Perfume - Símbolo dos Carnavais Brasileiros.

 Foto do Lança-Perfume - Carnavais de 50/60
 Foto de Chico Braga e Familiares Brincando Carnaval com Lança-Perfume

Foto de Michelo, Esposa e Filho Participando do Carnaval com Lança-Perfume.


Assim era o carnaval das décadas de 50 e 60 na nossa cidade. Apesar de não existir Clube Social na época para brincar o carnaval, todas as festas carnavalescas eram realizadas no recinto do antigo Grupo Escolar Irineu Jofilly, porém, os carnavais em Esperança, nunca deixaram de ser animados, espalhando-se por toda a região a fama dos bons carnavais esperancenses.

Nas fatos acima apresentadas, constatamos o uso do Lança-Perfume que era o marco dos velhos carnavais, posso afirmar com toda a certeza que o Lança-Perfume era o símbolo dos carnavais brasileiros. Carnaval sem Lança-Perfume não era carnaval. 

Para os que não alcançaram aquela época de bons carnavais, fiz questão de publicar a foto do Lança-Perfume, metálica, da marca Rodouro. Como todos sabem, meu pai era comerciante de miudezas em Esperança. Todos os anos, nas proximidades do carnaval, viajava a Recife, com a única finalidade de comprar Lança-Perfume. Lembro-me que todas elas já estavam prèviamente vendidas, encomendadas pelos grandes foliões. Dentre aqueles foliões estava o Sr. Teotônio Tertuliano da Costa, que não relaxava em todos os seus bolsos, um Lança-Perfume em cada um. O Lança-Perfume era cheiroso e refrescante, tinha aspecto gelado por conter éter.

O Laboratório Rhodia (empresa francesa) foi quem primeiro produziu aquele produto, trazendo-o para o Brasil, através de sua sede na Argentina, tendo aparecido no Carnaval do Rio de janeiro no ano de 1904, sendo ràpidamente incorporada aos festejos carnavalescos em todo o Brasil, principalmente nas batalhas de confete, serpentina nos corsos de ruas e nos bailes. Esse produto foi fabricado no Brasil, em 1922. Lança-Perfume  tornou-se símbolo do carnaval brasileiro.

O produto foi extinto dos carnavais por ato do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, através da Lei nº 5.062, de 04 de julho de 1966.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Cinquenta Anos de Minha Turma Concluinte - 1965

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Turma Concluinte do Ano de 1965 

Ginásio Diocesano de Esperança - Década de 60.

Estava terminada a primeira etapa de estudos daqueles que encerraram a 4a. série ginasial, no ano de 1965.  50 (cinquenta) anos, completados. agora, em 2015. Depois da festa de conclusão de tão  importante curso, para aquela época, restava apenas saber para onde irmos. Não havia o antigo curso científico, era necessário ter que se deslocar para Campina Grande, a fim de estudar no Colégio Estadual da Prata.

Era uma nova etapa na nossa vida e mais dificuldades para enfrentarmos. O deslocamento difícil, por que não havia transporte fácil, mesmo Campina Grande sendo uma cidade muito perto de Esperança, pois, a estrada era horrível, não havia ônibus, à noite. Já era o ano de 1966. Foi necessário fazermos uma comissão de estudantes para adquirirmos um veículo junto ao governo do Estado, cujo governo era representado pelo então governador Dr. Pedro Moreno Gondim, através do primeiro deputado esperancense, Francisco Souto Neto (Chico Souto). Aí, sim, recebemos como doação do governador uma perua chevrolete usada, ano 1959, que ficou batizada de "A PERUA DOS ESTUDANTES".

Essa foi uma conquista maravilhosa, salvadora da pátria. Depois, uma dificuldade nos surpreendeu, a manutenção daquele veículo, então, contratamos um motorista, fizemos o orçamento de toda a despesa com aquele carro, para ratearmos com os estudantes que estavam utilizando o transporte estudantil.
 Sempre ficávamos no prego, dentro do Riacho Amarelo, durante o inverno. Todo mundo descia do carro para empurrá-lo, e, sempre perdíamos a primeira aula. Era uma aventura estudar em Campina Grande.

Lembro-me que, entre os estudantes que viajavam na "PERUA", estavam Manoel Vieira, João Leal (João Pisca-Pisca), eu, Pedro Fernandes (Pedro Cacuruta), Zé Joaquim, Zé Torres, Antonio Torres, Zé Luiz, Deu de Gato e outros, que, no momento, não me recordo.

Hoje, todos casados, residentes em diversos lugares e Estados, sendo alguns, engenheiros, médico, enfermeira, advogado, militar, professoras,etc.