sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Primeiro Sistema de Abastecimento de Agua de Esperança - 70 Anos de Sua Inauguração

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança.
 Ata da Inauguração do Primeiro Sistema de Agua Potável de Esperança - 1944

Placa Alusiva ao Evento Histórico.

Esperança sempre foi carente de água. A população esperancense sempre sofreu com a escassez de água. Os fatos revelam tudo. Nos dias atuais, vivemos a mesma situação da década de 40. Um tanque de pedra era a salvação da população urbana. O Reservatório Dezeseis de Agosto, inaugurado na administração de do Prefeito Dr. Sebastião Duarte, há, precisamente, 70 anos. Foi uma das maiores obras realizadas em Esperança. O governo do Estado, na pessoa do Interventor Ruy Carneiro, inaugurou tão importante obra. Além do Interventor do Estado, diversas autoridades importantes estavam presentes. O orador oficial, Dr. Samuel Duarte, filho de Esperança, ocupava o cargo de Secretário do Interior e Justiça do Estado. A solenidade foi abrilhantada com a participação da Banda de Musica da Policia Militar. A Elite esperancense estava representada pelos comerciantes e vultos da nossa história, como sejam: Manoel Rodrigues de Oliveira, Teotônio Tertuliano da Costa, Severiano Pereira da Costa, José Vital Sobreira, Antonio Coelho Sobrinho, Joaquim Virgulino da Silva e tantas outras pessoas da nossa sociedade. A Ata foi redigida por Severino Alcântara Tôrres, então Secretário da Prefeitura Municipal.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Joaquim Virgulino da Silva, Um dos Primeiros Prefeitos de Esperança - Ata da Posse.


Fatos que Fizeram a Historia de Esperança.
Ata da Posse do Prefeito Joaquim Virgulino da Silva- 1947
(Primeiro Mandato)

Esperança estava engatinhando como município independente. Em 14 de março de 1947, empossa um dos seus primeiros prefeitos. Esperança era um município essencialmente agrícola. A economia do município girava em torno da agricultura. Agricultura de sobrevivência. Nada se exportava. O comercio limitava-se a meia duzia de comerciantes, os mais influentes, como sejam: Manoel Rodrigues de Oliveira, o primeiro prefeito, Teotônio Costa, o primeiro vice-prefeito e, posteriormente, o segundo prefeito da cidade, Zuza Valdez, Severiano Pereira da Costa, Manoel Luiz Pereira, Ioiô de Ginú, Severino Granjeiro e Zé Calô, etc. A sociedade esperancense se restringia ao Esperança Clube,  em que só a elite tinha acesso. O município pertencia à Comarca de Alagoa Nova. A única escola da cidade era o Grupo Irineu Jofilly, dirigida pela professora Lídia Fernandes. 

Veja-se que a ata acima foi redigida pela funcionária e bibliotecária Maria Nazaré Cunha, (Naza), em substituição à titular que era escriturária e datilógrafa, como vemos acima, no texto da foto. Verifique-se ainda que o Cônego João Honório de Melo, vigário paroquial, estava presente, como autoridade eclesiástica. Outro detalhe interessante,quem fez a transmissão de poder foi o funcionário Antonio Rufino de Araujo, conhecido popularmente por "Buíque", fiscal geral da prefeitura. Vale salientar que o prefeito não foi eleito, mas nomeado pelo governador do Estado.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Fatos e Fotos Que Fizeram a História de Esperança
 América Futebol Clube de Esperança - 1958 - Foto no Estadio Pedro Victor de Albuquerque - Caruarú.
Foto de José Ramalho da Costa e o Presidente do Central de Caruaru - 1958

Época de ouro do esporte na nossa pequenina cidade de Esperança, na década de 50, precisamente no ano de 1958. José Ramalho da Costa, um apaixonado pelo futebol, especialmente pelo América Futebol Clube, time amador interiorano que subiu para a elite do futebol nordestino, especificamente, dentro do profissionalismo paraibano, graças ao empreendedorismo e ao dinamismo do seu presidente e fundador que foi José Ramalho.
Era o mês de julho do ano de 1958, quando o América enfrentou o Central de Caruaru, outra grande equipe de renome no cenário esportivo do Estado de Pernambuco, e, por que não, do Nordeste. Numa tarde em que o Brasil,comemorava o seu primeiro campeonato mundial de futebol, o América entrava em campo, homenageando a seleção brasileira, adentrando as quatro linhas do Estadio José Ramalho exibindo a Bandeira Nacional, com os aplausos da torcida americana.
Uma partida dura para os visitantes e para o América. Placar 1x1.
O Central pediu revanche lá no Estadio Pedro Victor de Albuquerque, em Caruarú. O América adentrou Caruarú, silenciosa e humildemente. O Estadio lotado, com a torcida do Central na expectativa de conhecer o time paraibano. A partida culminou com a goleada do América por 5x2. Foi motivo de comentários alarmantes pela imprensa falada e escrita de Pernambuco. O América venceu o time de Caruarú com a seguinte escalação: Manoelzinho, Griu, Píndaro, Vavá, Adroaldo e Cupertino. Agachados: Jurinha, Araruna, Celedino, Colher e Arnô. A partir daí, o América crescia assustadoramente no cenário esportivo do Nordeste Brasileiro.