segunda-feira, 31 de março de 2014

Cinquenta Anos do Golpe Militar - Solenidade Cívica em Esperança

 
Fatos que Fizeram a Historia de Esperança
Cenário da Solenidade Cívica em Homenagem à Revolução de 1964.
 
Hoje, 31 de março de 2014, há, precisamente, 50 anos, acontecia o golpe militar que ficou conhecido historicamente, como Revolução de 31 de março de 1964. As forças armadas depuseram o Presidente João Goulart, diante dos movimentos sociais que tomaram conta do País.
Em Esperança, houve uma demonstração de solidariedade ao movimento revolucionário, o golpe militar, aplaudindo a atitude dos militares, como demonstração de força, para impedir o avanço do comunismo no Brasil.
O então pároco da nossa cidade, Mons. Palmeira, convocou toda a população para prestar solidariedade ao movimento revolucionário. A população em peso, todas as escolas municipais, os ex-combatentes e a presença de um pelotão do Exercito, desfilando pelas ruas da cidade, significou uma forte liderança do vigário da nossa paróquia. Houve uma celebração solene em praça pública, em frente à Igreja. A multidão  encheu as ruas. Não ficou quase ninguém em casa.
A foto acima nos dá visão do que representou a manifestação encabeçada pela Igreja Católica.
Foi realmente um dia de festa cívica, um feriado municipal provocado por tão grande solenidade.
O governo revolucionário, posteriormente, decretou que o dia 31 de março fosse dia feriado nacional, em homenagem à revolução.
Com o passar do tempo, o feriado foi extinto, revogaram o feriado, considerando que o Brasil estaria entrando numa nova fase de sua historia, o processo democrático.
 


sexta-feira, 7 de março de 2014

Francico de Assis Xavier - Assis Escrivão - Década de 60

 
Fatos que Fizeram a História de Esperança
 
                                 Assis Xavier (Assis Escrivão na Porta da Delegacia de Esperança. (esquina da rua Teotônio Tertuliano da Costa - ao lado do correio.)
 
                                Esperança, desde a época de sua emancipação política, teve diversos delegados de polícia e escrivãos, que eram nomeados pelo governo do Estado sem concurso público. Tive oportunidade de conhecer todos os delegados, do inicio da década 60 até os nossos dias.
                               
                                Entre os escrivãos que conheci, posso mencionar Francisco de Assis Xavier, filho único de uma família simples, natural do município de Alagoa Nova, filho de José Xavier, mais conhecido pela alcunha de Zé Preto e de Inácia Evaristo Xavier. Nascido no dia 20 de março de 1942. Completaria neste mês de março corrente, se estivesse vivo, 72 anos de idade.
 
                               Assis chegando a Esperança, na sua juventude, viveu as aventuras que todo jovem faz, participando de festas, bailes juninos, carnavais e, principalmente, festa da padroeira. No percurso de sua juventude, conseguiu o emprego estadual para trabalhar na Delegacia de Esperança, no mês de junho do ano de 1961.  Ser escrivão de Polícia foi a sua missão até a sua morte. Ficou conhecido pela população inteira como "Assis Escrivão".
 
                               Na sua época, década de 60, todas as atividades como escrivão eram realizadas na velha máquina de escrever da delegacia, maquina essa que já vinha de outras décadas. Durante a minha labuta como advogado, por diversas vezes, cheguei à Delegacia para solicitar documentos de pessoas interessadas. O documento só podia ser expedido dois ou três dias depois, por que a máquina estava com defeito.
 
                              No ano de 1963, casou com Dona Elizete Enéas Câmara Xavier. Daí, passou a constituir família. Da união matrimonial surgiram quatro filhos: Onassis Matias Xavier, graduado em Educação Física, Assinete Matias Xavier, formada em contabilidade, Assirlene de Fátima Xavier, graduada em Psicologia, com mestrado e doutorado, e, Emanuel Onias Xavier, graduado em Hisória. De toda a família nasceram 07 (sete) netos e 02 (dois) bisnetos. Assis fechou os olhos, para sempre, no dia 15 de fevereiro de 2000.