sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As Esquinas da Cidade São Esquinas da Saudade


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Esquina da Antiga Prefeitura de Esperança
 Esquina da Antiga Loja de Tecidos de Zé Brandão
Esquinas da Igreja e da Farmácia de Santos Gonfim

                            Em cada esquina uma historia. Nas cidades pequenas, o povo cria fatos e histórias que se eternizam no âmago de cada um, escolhendo momentos, horários, criando motivos em determinados pontos da cidade, com o fim de concretizar um encontro, um sonho, um ideal, e, principalmente, o que ficou combinado antes.

                           Em Esperança, como cidade de seu porte, nos ídos anos 40, 50, 60 e, até 70, as pessoas marcavam encontros nas esquinas das ruas principais. Eram encontros, às vezes, casuais, oportunidade de levar um bom papo, ou, de, inesperadamente, encontrar a pessoa amada, uma paquera, um namorado ou uma namorada.

                          À note, algumas esquinas serviam de apôio para fazer um morão até tarde, com um papo que rolava todo tipo de assunto. Nas fotos acima, do centro de Esperança, ora postadas, fazem lembrar e relembrar às pessoas que alcançaram aquela época, os momentos vividos da pequena cidade de Esperança, calma, pacata, sem o barulho de trânsito que existe hoje, sem violencia.

                           Muitas pessoas achavam melhor e mais romantico sentar nos batentes de terminados prédios e casas para contemplarem o luar, meditarem sob o céu estrelado, e, muitas vezes, terem inspiração para escrever poesias. Isso, para os que tinham veia poética. A propósito disso, posso relembrar algumas esquinas tradicionais da nossa cidade, em que aconteciam esses fatos: "Esquina da Saudade", entre a rua do Boi e Rua de Areia; esquina da Miudeza de Lita, onde era instalada a barraca de cachorro quente, durante as festas da podroeira; e, tantas outras. As esquinas de hoje, já não teem mais o mesmo romantismo de antes.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Bar da Praça - O Ponto Chique de Esperança


FATOS E FOTOS QUE FAZEM A HISTORIA DE ESPERANÇA
 Bar da Antiga Praça Getulio Vargas
 A Frequencia do Bar era Movimentadíssima
O Bar da Praça - (década de 40 ao final da década de 70)

                            O Pavilhão da Praça Getulio Vargas, hoje, Calçadão Joaquim Pereira funcionava um bar que, popularmente, ficou apelidado de "Bar da Pracinha". Era o ponto de encontro dos motoristas e taxistas, caminhoneiros e diversas pessoas da sociedade que gostavam de fazer um morão, tomar um cafezinho, uma dose de qualquer bebida ou rolar o papo com uma cervejada, sempre aos domingos.

                            As fotos acima demonstram o quanto o bar era frequentado. As fotos são da década de 60 a 70, quando o bar estava em pleno funcionamento.

                           Na foto do meio, destaca-se o rádio, no modelo da época, para ouvir pela manhã logo cedo, a cantoria transmitida pela Rádio Borborema, e, aos domingos à tarde, os jogos do campenato paraibano,  e a antiga Taça Guanabara, transmitidos pela Rádio Globo. Nessa época, não havia outro local de encontro mais aprazível em Esperança.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vista Parcial do Centro da Cidade de Esperança

Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança

Vista Parcial do Centro da Cidade de Esperança - PB - 2012


                            Fiz questão de publicar mais uma foto da vista parcial da nossa cidade, por que, do alto, as coisas são vistas por outro ângulo. Nós que caminhamos pelas ruas da cidade, não temos um visual de sua extensão física. Diferentemente de outras fotos aqui apresentadas, do século passado, denota-se a grande diferença da cidade que era, para a cidade que é hoje.

                           Vê-se que as ruas do centro, principalmente as que fazem ligação com a entrada e saida da cidade, estão asfaltadas, fazendo com que o fluxo do trânsito seja mais prático e rápido, com menos poluição.

                           Esperança dos anos 50 e 60 era uma cidadezinha com maioria de suas pequenas ruas sem pavimentação, dificultando o acesso à periferia. A cidade dependia, em quase tudo, do comércio de Campina Grande. O que presenciamos atualmente é a frequência de dezenas de jovens, de ambos os sexos, frequentando as Universidades, fazendo o seu deslocamento diariamente à cidade de Campina Grande. Muito em breve, esse deslocamento de estudantes para outras cidades, será desnecessário, vez que teremos aqui a instalação de um Instituto Federal de Educação, cujo espaço já foi desapropriado pelo municipio, para esse fim.

Esperança e Seus Bairros


Fatos e Fotos que Fazem a Historia de Esperança
 Bairro Portal da Cidade de Esperança
 Bairro Lirio Verde da Cidade de Esperança
 Bairro Belo Jardim da Cidade de Esperança
 Bairro Nova Esperança da Cidade de Esperança
 Bairro Beleza dos Campos da Cidade de Esperança

Centro da Cidade de Esperança

                                          A nossa cidade, como foi publicada a vista aérea da mesma, mostra-se com uma densidade demográfica já bastante alta, em relação ao seu tamanho. Com a efetivação do Plano Diretor da Cidade, imposta pelo Ministerio da Cidade, Esperança teve que, obrigatoriamente, instituir a Lei do Plano Diretor.

                                          A cidade ficou organizada com cinco bairros, como vemos nos gráficos acima espelhados: Bairro Portal, Lirio Verde, Belo Jardim, Nova Esperança e Beleza dos Campos, fora o conglomerado do centro.

                                          Esperança, hoje, destaca-se dentro do Estado da Paraiba, entre os dez maiores contribuintes de ICMS, tendo um comercio e pequenas industrias de relevancia no contexto econômico estadual. A cada dia são abertas diversas empresas de pequeno e médio portes, vindas de outros Estados e cidades vizinhas.  

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Esperança PB - Uma Visão Aérea do Seu Crescimento

Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança

Foto Aérea de Esperança na Década de 70 

Foto Aérea de Esperança em 2010

                             Esperança, PB, nas duas fotos agora publicadas, demonstra um vasto crescimento físico e populacional impressionantes. Num espaço de tempo de 40 anos, a cidade deu um pulo para a frente, em todos os aspectos.

                             Os filhos de Esperança que viajaram para outros Estados, com o fim de fixar residencia, ou procurar a estabiliade economica, cultural, profissional, ao examinararem as duas fotos, verificarão a diferença, partindo da data em que saiu de sua terra, para a data atual.

                             Esperança contava com cerca de 20 mil habitantes em todo o municipio, na década de 70. Segundo os dados estatístícos atuais, o municipio conta com mais de 31 mil habitantes e quase 25 mil eleitores.

                            Enquanto a cidade cresce em volume populacional, aumenta também o número de prédios residencias e comerciais, não esquecendo que os problemas sociais se multiplicam a cada dia. Hoje, a cidade tem melhores meios de comunicações, uma melhor qualidade de vida, apesar de todos os problemas.

sábado, 17 de novembro de 2012

Esperança Ontem - Esperança Hoje.


Ftos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto do Centro da Cidade de Espeança na Década de 40
Foto do Centro da Cidade de Espeança Atualmente - 2012

                            O centro da cidade de Esperança, na década de 40, visualizando o largo da Matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho, com antiga faixada da Igreja. Era o centro comercial da cidade, sem nenhum veículo. Era a típica cidadezinha pacata de interior, sem trânsito, nem grandes lojas.

                            A segunda foto nos mostra o centro comercial da cidade totalmente modificado, sem espaço para estacionamento de veículos, totalmente asfaltada, com faixa para pedestres, onde a avenida, de uma estremidade a outra, está lotada de casas comerciais importantes, agencias bancárias,  clínicas, educandarios, salões de beleza, farmácias, etc. Quem viu Esperança nas décadas passadas não a reconhece mais.

O Nascimento da Rua José de Andrade - Centro de Esperança

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Derrubada de Casas no Centro de Esperança para a Abertura da Rua José de Andrade 
(Década de 60)
Foto da Atual Rua José de Andrade - Novembro de 2.012

                            Na década de 60, em Esperança, houve dezenas de desapropriações por parte do poder público, a prefeitura municipal, com o fim de fazer abertura de avenidas no centro da cidade, dando início à expansão urbana do municipio.

                            Vê-se na foto acima a derrubada de algumas casas antigas na AV. Manoel Rodrigues de Oliveira, na década de 60, fazendo a abertura de umas das maiores avenidas da cidade, a José de Andrade. Com a abertura da rua José de Andrade, o poder público quis, também, fazer homenagem a uma das famílias tradicionais do nosso municipio, a familia Andrade, que muito contribuiu, com o seu trabalho, para o desenvolvimento econômico da cidade.

                            A segunda foto nos apresenta a Avenida José de Andrade, atualmente. Essa rua, hoje, dá acesso a vários bairros e a cidades vizinhas, onde se situa um dos bairros residenciais mais elegantes da cidade.

A Casa de Manoel Rodrigues - Um Pedaço da História que Se Foi


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Antiga Residencia do Primeiro Prefeito de Esperança - Manoel Rodrigues de Oliveira 

Foto do Prédio da Agência do Banco do Brasil de Esperança


                                A foto acima relembra um fato histórico da nossa cidade,  um pedaço do passado da historia de Esperança vivida no seu começo. Alí, naquela primeira foto acima, dentro daquele casarão ocorreram fatos da historia esperancense.
                                Alí, residia o prefeito da cidade de Esperança e sua família, até a sua morte ocorrida no começo da década de 50.

                                Temos a impressão de que a historia de Esperança ficou vagando no espaço, existindo apenas na lembrança de algumas pessoas, ainda vivas, testemunhas dos fatos históricos que não foram guardados, mas destruidos.

                                Vê-se na segunda foto, em cores, o edificio do Banco do Brasil desta cidade, no lugar do histórico casarão do saudoso Manoel Rodrigues. Existe uma grande diferença entre os dois edificios: O Primeiro narra a história do nascimento de uma cidade. O segundo narra a história do descaso para com as coisas da cidade. Temos a impressão de que o povo da nossa cidade não gosta de guardar a sua história, ou, a outra impressão é de que não conhecem a historia do seu berço natal. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Jacinto Barbosa Um Jornalista que Amava Esperança.


Fatos e Fotos que Fazem a História de Esperança
Foto do Jornalista Jacinto Barbosa - Década de 90.


                            Um menino nascido na Zona Rural de Esperança, mais precisamente no Sítio Lagoa de Pedra, filho de agricultor e pecuarista Cícero Barbosa, popularmente conhecido por toda a região como Manoel Nicolau. Migrou para a zona urbana, ainda adolescente, para estudar no Grupo Escolar Irineu Jofilly, escola em que concluiu o antigo curso primário. Estudou no antigo Ginásio Diocesano de Esperança, onde terminou a primeira fase de estudos de nível médio.

                           Viajou para João Pessoa, onde fez vestibular. Ingressou na Universidade Federal para cursar jornalismo. Trabalhando  e estudando, realizou seus sonhos. Como Jornalista, exerceu suas atividades no Jornal "A UNIÃO, trabalhou na TV Tambaú e outros meios de comunicação. Exerceu o cargo de Secretário de Comunicação e Eventos do Municipio de Esperança, na atual gestão de Nobson Pedro de Almeida (Nobrinho).

                           Tinha grandes ideais e planos para Esperança. O amor a Esperança, seu berço natal, era inconfundível. Como secretário de Comunicação empreendeu uma homenagem a Esperança, em seu último aniversario, publicando uma revista histórica. Pouco tempo depois, infelizmente, foi surpreendido com a morte que o levou para sempre. Era casado com a jornalista Clelia Toscano, deixando a viuva e uma filha.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O América Futebol Clube - Uma Entidade Social que Despontava na Década de 50



Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
Foto da Posse de José Ramalho da Costa como Presidente do América


                        Nos ídos anos 50, o América Futebol Clube era uma entidade social prestigiada, encarada com seriedade, pois, era um verdadeiro bem social, de caráter privado que, mesmo com a sua pequenez, na época, a sociedade esperancense dedicava afeição.

                        Segundo a foto acima, a diretoria que iria tomar posse, no ano de 1954, reuniu-se no salão da Prefeitura Municipal, com os representantes da sociedade, para dar posse a José Ramalho da Costa, contando com a presença do Juiz de Direito da cidade, o Dr. Luiz Gomes de Araujo que, no momento da foto, encontra-se fazendo a saudação aos presentes e à nova diretoria.

                        Destacam-se na foto as seguintes pessoas da nossa sociedade: O Juiz de Direito, os membros da nova diretoria do América, José Ramalho, Edmilson Nicolau, José Benício,  Jandui Jesuino de Lima e os convidados José Coelho da Nóbrega, Pedro Batista Guimarães e outras. Denota-se ainda, ao fundo da foto, os instrumentos musicais que nos fazem entender que iria acontecer festa dançante.  

domingo, 11 de novembro de 2012

Clube Campestre de Esperança - Única Opção de Lazer na Década de 80


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Fotos do Clube Campestre de Esperança - Manhã de Sol aos Domingos - Década de 80


           A única oção de lazer na cidade de Esperança era o Clube Campestre, espaço em que as famílias esperancenses e visitantes frequentavam nos fins de semana. O Clube Campestre dispunha de uma boa área de lazer, oferecendo aos seus sócios piscina para adultos e crianças, serviço de bar, dancing, salas de jogos de mesa, sauna, quadras de esportes, para futsal, vôlei e futebol de campo.

           O campestre surgiu num momento em que a cidade estava carente de opções de lazer para as famílias e jovens, ambiente aquele em que absorvia as festas de São João, Carnaval e demais festas dançantes. Na década de oitenta, viveu os seus momentos de evidência, não tendo a comunidade esperancense outra opção de lazer.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dr. Samuel Vital Duarte - Um Ilustre Paraibano

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Um Ilustre Paraibano Radicado em Esperança - Dr. Samuel Vital Duarte - Quando Assumia O Governo como Interventor do Estado.

Cópia do Decreto de Luto Oficial pela Morte de Dr. Samuel Vital Duarte.


                      Um ilustre paraibano radicado em Esperança desde a sua infância, Dr. Samuel Vital Duarte, nascido no Sitio Cantagalo, do Municipio de São Sebastião de Lagoa de Roça, que pertencia ao municipio de Alagoa Nova. Viveu radicado em Esperança, onde vários familiares residiram e ainda residem.

                      Depois de bacharelado em direito na Faculdade de Direito de Recife, PE, voltou para a Paraiba, exercendo suas atividades profissionais em João Pessoa, chegando a ser Diretor do Jornal a "União", órgão oficial do Governo do Estado, foi Secretário de Interior e Justiça, Interventor Federal do Estado da Paraiba, recendo o governo das mãos do então Interventor Dr. Ruy Carneiro, como demonstra a foto acima, foi eleito Deputado Federal, exercendo a presidência da Câmara Federal por duas vezes e, finalmente, foi Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

                     O referido faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 03 de dezembro de 1.979. Foi homenado pelo municipio de Esperança, por Decreto de Luto oficial por três dias, na gestão do Prefeito Odaildo Taveira da Rocha. Com a construção do novo edificio do Forum de Esperança, o Tribunal de Justiça da Paraiba denominou-o de Forum Dr. Samuel Vital Duarte.

Posto Atlantic - Primeiro Posto de Abastecimento de Veículos de Esperança

Fatos e Ftos que Fizeram a História de Esperança

Foto da Antiga praça Getulio Vargas com uma Bomba de Gazolina na Esquina (década de 50) 

Foto do Antigo Posto de Combustiveis Atlantic (década de 60)


                            Nos ídos anos da década de 40 e 50, ainda não existia em Esperança nenhum Posto de Combustíveis e de Abastecimento de Veículos. Como se vê na primeira foto, acima, existia uma bomba de gazolina, para abastecer a frota de veículos existente na cidade, situada na esquuina da praça Getuio Vargas, hoje, "O Calçadão", ato esse que perdurou até a década de 50.

                            Posteriormente, no final da mesma década, foi construido o primeiro Posto de Abestecimento de Veículos, o "Posto Atlantic", situado na Praça Dom Adauto, hoje, Posto Ferro Ferragens". Vale salientar que, mesmo sem sistema de abastecimento de água na cidade, havia a lavagem de carros, como vemos na foto. 


Massabielle - Uma Inspiração Francesa


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Fota do Distrito de Massabielle - década de 60

Foto do Ex-Vereador José Vieira da Silva - Co-Fundador de Massabielle.


                      Massabieelle, povoado criado por Monsenhor Manoel Palmeira da Rocha, povoado esse iniciado por meio da construção de uma capela. O pároco de Esperança, teve a iniciativa de edificar várias capelas na zona rural, com o intuito de expandir os trabalhos da Igreja por todo o municipio.

                      Aquele administrador paroquial teve a sábia inspiração de escrever na parede de um casebre, com uma pedra de carvão, a seguinte frase: "Aqui será Massabielle". A inspiração surgiu de uma Gruta em Lourdes, na França, que se chama Massabielle. É um santuário, cuja gruta é conhecida como a Gruta Milagrosa ou a Gruta das Aparições.

                      Edificou a Capela com a ajuda da população, escolhendo José Vieira da Silva como o encarregdo de administrar a mesma, responsabilizando-o pelo zelo e funcionamento da pequena Capela.

                      Posteriormente, lançou o nome de Zé Vieira, como candidato a vereador, sendo pois, eleito e exercendo o mandato de vereador por várias décadas. Com o crescimento da população, o Padre conseguiu instalar uma sub-delegacia em Massabielle, sendo Zé Vieira o sub-delegado. Hoje, é aquela comunidade um dos Distritos mais antigos do nosso municipio, com dez ruas, todas denominadas por Lei, sendo a rua principal com o nome de José Vieira da Silva.  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Praça da Televisão


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Praça Antonio Bezerra na Década de 70 - (Praça da Televisão)
A Mesma praça Antonio Bezerra Atualmente

                            A Praça Antonio Bezerra, situada nas imediações da rua Matias Fernandes, conhecida popularmente por "Praça da Televisão". Em Esperança, o povo se encarrega de colocar apelidos nas praças e ruas da cidade, apelidos esses que se eternizam. A Praça Antonio Bezerra, antes de sua existencia, era um espaço morto, sem vitalidade, sem nenhuma atração para a população ou para os seus habitantes. Apenas algumas casinhas humildes eram edificadas naquela localidade. A Prefeitura resolveu vitalizar o espaço, construindo uma pequena praça e, nela, colocando um televisor preto e branco, para a população carente, à noite, ter um espaço de lazer.

                             Com isso, a praça passou a ser conhecida como A Praça da Televisão. Aos poucos, foi perdendo o objetivo. Todo mundo começou a comprar um televisor para suas casas. Resultado: A Praça da Televisão caiu em desuso, o televisor preto e branco ficou superado. A Pracinha sofreu mais de uma reforma, como vemos acima, nas duas fotos. A primeira com o espaço para o televisor. A segunda reformada, sem televisor.
                         

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Juri Simulado - Uma Atividade Escolar que Não Está Mais em Voga

Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança

Foto de Um Juri Simulado Realizado por Estudantes de Esperança - (década de 60)

                As Escolas de Esperança, principalmente o nosso antigo Ginásio Diocesano, faziam, ao final do ano letivo, um juri simulado, enfocando temas da atualidade ou da história do Brasil, com o objetivo de despertar a prática do civismo. Vale lembrar que, uma das disciplinas adotadas dentro da grade curricular dos ídos anos 50 e 60, a Educação Moral e Cívica, extinta pela reforma do ensino, na década de 70, era a que mais se dedicava à prática daquela atividade.

                 Todos se interessavam pela atividade, não só com a intensão de aprender, mas, querendo ganhar uma boa nota, para reforçar a média final. Os alunos pediam emprestadas as becas do Forum local, a urna, para depositar os votos do julgamento do tema, bem como, havia aquele que fazia o papel de promotor de justiça, de juiz e o defensor, desempenhando o papel de advogado de defesa. Um policial era convidado para fazer parte do Juri, como se vê na foto acima.

                  Note-se que, pelo interesse dos alunos, aqueles que iam representar as funções do Juri, compareciam bem vestidos, de palitó e gravata, para dar um cunho de seriedade. Todo o restante do alunado da escola fazia parte da assembleia, como assistentes e representantes da sociedade. Essa atividade extra-classe era realizada no salão nobre do Colégio ou no Salão Paroquial.

domingo, 4 de novembro de 2012

As Reformas da Igreja Matriz e seus Altares


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto do Antigo AltarMor da Igreja Matriz de Esperança - (década de 40)
Foto do Altar Mor da Matriz de Esperança (Pós-Reforma - (década de 60)


                     Dentre as reformas da Igreja Matríz de Esperança, a reforma do Altar Principal teve novo visual. Na foto acima, a de primeiro plano, vemos o Altar Mor do Templo, com a administração do Padre João Honório, que, até o ínício da década de 50, não havia sofrido nenhuma mudança. Entendemos que, pelo estilo do Altar, a Missa era celebrada com o celebrante de costas para a assembléia, como determinava a antiga liturgia, e, também, toda a liturgia em latim.

                    Nos meados da década de 60, houve a reforma do Altar Principal, talvez para acompnahar as regras da nova liturgia imposta pelo Vaticano II. O Altar seria mais simples, com o celebrante de frente para a assembléia, fazendo toda a celebração em lingua portuguesa.

                    Com a nova administração paroquial, sob o comando do Padre Palmeira, só na década de 60, sofreu total reforma, coadunando-se às novas regras litúrgicas.

                    Vê-se, na segunda foto, o padre de frente para o público, num Altar totalmente reformado e mais simples. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Ginasio Diocesano e sua Primeira Turma Conluinte


Fatos e Fotos que Fizeram a História de Esperança
 Foto do Antigo Prédio do Ginásio Diocesano de Esperança
Placa Comemorativa da Primeira Turma Concluinte Do Ginásio Diocesano de Esperança - 1.961

                            Concluir o Ginásio foi uma façanha para alguns e o tranpolin para galgar um emprego, naquela década em que tudo era dificil. Esperança não tinha nada em termos de possibilidade de emprego e renda. Quem terminasse o antigo curso ginasial que hoje é segunda fase do ensino fundamental, teria que sair para outra cidade maior, como Campina Grande, com o fim de concluir os estudos.

                           Era justamente isso o objetivo de jovem da década de 60, na nossa cidade: Concluir o o curso ginasial e fazer o curso de datilografia, se não seria incapaz de conseguir um emprego no comercio, numa agencia bancária ou concorrer a uma vaga em concurso público.

                          Voltemos ao assunto da primeira turma concluinte. Foi uma festa inesquecível, contando com a presença do governador Pedro Gondim e demais autoridades governamentais. A festa de conclusão do referido curso foi mesmo que a colação de gráu de um curso na universidade. 

                           O baile de formatura teve a apresentação do grande cantor internacional Gregorio Barrios e sua orquesta, no salão nobre do Ginásio. Mais de 50 pessoas concluiram o curso. Os homenageados foram o governador do Estado, o vice-governador, o Bispo Diocesano de Campina Grande, os fundadadores do antigo ginásio, Padre João Honório de Melo e Padre Manoel Plameira da Rocha , o deputado Francisco Souto Neto, o prefeito Arlindo Delgado, os professores Manoel Francisco da Costa ( Manoel Vieira), Heráclito Mendes, José Nivaldo e a professora Hermengarda Virgulino.

                           Foram os seguintes formandos da primeira turma concluinte do antigo Curso Ginasial:

                           Agostinho dos Santos, Anaides Galdino Meira, Antonio A. da Costa, Antonio de Pádua Tôrres, Adelina Araujo, Aldacy Maria de Araujo, Maria C. Rodrigues, Beetoven Batista, Benigna Consolata Duarte Meira, Berto Anízio Costa Creuza Batista, Dalvina Ferreira, Djarbas Bezerra Cavalcante, Edmilson Nicolau da Costa, Ediana D. Costa, Elizabeth Costa, Eusete G. da Silva, Francisco Cândido Filho, Francisco Marcos Bezerra, Alice Cesária da Conceição, Iracema Maria Nascimento, João Batista Leal da Silva, José Luiz do Nascimento, José Tôrres, João Bosco Meira, João de Souza Lira, Lúcia Maria Meira, Maria A. da Costa, Maria B. de Luna, Maria do Carmo Batista,  Maria do Carmo Cândido, Maria da Costa Lima, Maria Gomes Rocha, Maria de Lourdes Câmara, Maria de L. S. Pereira, Maria C. Lima, Margarida Andrade do Amaral, Nady Costa, Raimunda Ferreira de Lima, Tarcílio Soní Mendes, Terezinha C. Bezerra, Terezinha de Jesus Duarte Meira, Pedro Leal da Silva e Valdenoura S. Dias. A data precisa da conclusão do Curso foi 10 de dezembro de 1.961. (Colaboração do Bloguer História Esperancense)